A maior Greve Geral no Brasil, desde 1983, aconteceu nesta sexta (28/04/2016), às 14hs, em frente à ALERJ e foi acompanhada da primeira participação em Greve Geral da União dos Policias do Brasil (UPB), com o apoio do SSDPFRJ. A diretoria do Sindicato foi representada pelo Presidente Luiz Carlos Cavalcante e o Tesoureiro Fábio Teles. A diretoria estava irmanada aos representantes de entidades da segurança pública, que juntas lutavam contra a reforma trabalhista e previdenciária.
A UPB/RJ ocupava a barraca cedida pelo SSDPFRJ, que foi utilizada para amenizar o tempo chuvoso, que não tirou o brilho da manifestação. A rua ficou tomada por manifestantes de diversas categorias de servidores que formam o MUSP (Movimento Unificado dos Servidores Públicos). Os Sindicalistas da área de Segurança Pública buscavam o carro de som para relatar seu apoio a Greve, quando iniciou os primeiros estrondos: eram as Bombas de Efeito Moral. Pela primeira vez a categoria Policial Federal e companheiros de outras forças da área de Segurança Pública resistiram juntos as Bombas de Gás Lacrimogêneo e Efeito Moral.
O fato é histórico, não só porque mostra a união das categorias de Segurança Pública, como pela conjuntura política e econômica em que se encontra o estado brasileiro, que hoje enfrenta períodos de desemprego, salários arrochados, inflação alta e taxas de juros elevada, assim como na década de 80. O fato agravante entre a última greve geral e a atual é o Estado de Anomia, como diria o sociólogo Durkheim, que vem tomando o Brasil e contribui para o retrocesso, quando se trata de reforma trabalhista, principalmente, quando se fala da área de Segurança Pública. O Governo se posiciona perante uma política de Estado de Exceção, onde tudo que é exceção vira regra.
“A Greve Geral não é apoio político a campo A ou B, nem partidário, a Greve Geral é um direito do cidadão brasileiro de se manifestar contra o descalabro falacioso, de que a previdência vai falir se não houver reforma. A incompetência na gestão das contas públicas, não pode ser jogada no colo do trabalhador e, muito menos, no Agente de Segurança Pública.”, explica o presidente do SSDPFRJ Luiz Carlos Cavalcante.
“Foi emblemático ver os policiais civis, federais e Rodoviários Federais irmanados em torno de um objetivo comum, sem viés político ou ideológico, lutando por nossos direitos previdenciários que estão sendo extintos na PEC 287. Essa parceria em torno da UPB, aqui no RJ, nos aproximou ainda mais. Vamos seguir na defesa intransigente do reconhecimento da atividade de risco para nossos policiais”, frisou Marcio Garcia, Presidente do Sindpol/RJ.
Por: Leonardo Neves
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