SSDPFRJ aborda Movimento Abril Verde para discutir importância da segurança e saúde no trabalho

12 de abril de 2021

O Brasil, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), ocupa o 4º lugar no ranking mundial de acidentes de trabalho fatais. As principais causas desses acidentes são o descumprimento de normas básicas de proteção aos trabalhadores e más condições nos ambientes e processos de trabalho. No caso da segurança pública, a atividade policial já é, por si só, considerada, pela Organização Mundial de Saúde (OMS), junto com a profissão de mineiro, a profissão mais estressante do mundo. Trata-se de atividade de risco. Sendo assim, as normas de proteção nas instituições de segurança pública devem ser redobradas, assim como garantidos os atendimentos em saúde, equipamentos de proteção, treinamento e qualidade de armamento.

Nesse sentido, o Sindicato fiscaliza e cria medidas para a proteção e bem estar policial. Uma delas foi a inauguração do Núcleo de Atenção à Saúde, com Departamentos de Psicologia, Psiquiatria e Medicina do Trabalho, Odontologia e Nutrição. Os cuidados em saúde mental são especialmente caros em uma instituição que sofre com elevados índices de suicídio.

“Estar na ativa e fazendo parte das operações acaba deixando os nossos sentidos mais apurados para o cuidado com nossos colegas. Por ser da área de saúde e estar Diretora de Patrimônio, responsável pelo Núcleo de Atenção à Saúde, consigo identificar os problemas com mais facilidade e orientar os sindicalizados para que procurem nossos serviços em saúde, caso haja necessidade”, explicou a diretora de patrimônio do SSDPFRJ, a APF Janaína Magalhães.

Outra situação em que o SSDPFRJ já precisou atuar com veemência para proteger a categoria policial foi quando conseguiu, em 2017, que a Justiça Federal concedesse uma medida liminar para que a Polícia Federal providenciasse a substituição de coletes balísticos que estavam com prazo de validade expirado, colocando a vida de policiais, que já exercem atividade de risco, ainda mais em risco. Assim como na realização de treinamento de tiro para os aposentados que, mesmo fora da atividade diária, nunca deixaram de ser policiais.

Mais recentemente, o Sindicato encomendou EPIs (álcool em gel 70% e máscaras faciais) para distribuição aos associados durante a pandemia de Covid-19. Os policiais exercem atividade essencial e não pararam em nenhum momento, continuando na linha de frente. E por último, foi a primeira entidade a solicitar ao governador que colocasse os profissionais de segurança pública como prioridade na lista de vacinação de Covid -19.

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