Somos todos cérebro

24 de setembro de 2020

Fenapef defende que nenhum cargo é mais importante ou se sobrepõe a outro. Todos, juntos, fazem a Polícia Federal.

Uma corporação como a Polícia Federal não seria o que é sem os agentes, escrivães, papiloscopistas, peritos, e servidores administrativos. Cada um dos servidores, com sua atribuição específica, contribui diariamente para que a corporação seja vista pela população como uma das mais confiáveis do País. Como num grande corpo, todas as “células” importam. Ninguém, nenhum dos mais de dez mil brasileiros que atuam diariamente na PF, é dispensável.

A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) reconhece que errar também faz parte das características das pessoas. E, por isso, entende como um erro a postagem de uma associação – já retirada – em redes sociais que colocava uma função como mais importante ou superior às demais. Retirada a mensagem, fica evidenciado o equívoco.

Todos os cargos são parte das investigações e responsáveis pelos resultados. Agentes, escrivães, papiloscopistas e peritos atuam diretamente nos setores de inteligência e perícias que produzem as provas. O pessoal do Plano Especial de Cargos da PF atua como suporte e logística para que tudo chegue a bom termo. Todos, unidos, são responsáveis pelos resultados produzidos, já que as investigações criminais têm caráter multidisciplinar e todos os policiais são profissionais de nível superior e perfeitamente capacitados para exercer suas funções.

Vale perceber que, enquanto uma associação procura colocar seus representados como superiores aos demais colegas, a Fenapef busca uma Lei Orgânica que regulamente as atribuições de cada cargo e estabeleça o crescimento na carreira policial federal com base no mérito, no aperfeiçoamento e no esforço de cada policial. É lamentável perceber que alguns delegados preferem manter a tensão entre colegas. Eles não percebem que o cérebro da investigação é cada um dos que fazem parte dela.

Fonte: FENAPEF e Ascom SSDPFRJ

Data: 24/09/20

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