Presidente do SSDPFRJ, Luiz Carlos Cavalcante afirma que a categoria possui a menor remuneração das carreiras de Estado.
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) realizou, nesta terça-feira (17), uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para aprovar as ações a serem adotadas pela categoria frente ao impasse com o governo federal sobre a proposta de reestruturação salarial da PF. Por unanimidade, os presidentes dos 27 sindicatos filiados aprovaram um cronograma inicial de mobilizações. Não estão descartadas paralisações e operações padrão.
Segundo o Presidente do SSDPFRJ e Vice-presidente da Fenapef, Luiz Carlos Cavalcante, há uma defasagem salarial enorme em comparação com as demais carreiras de Estado. A defasagem ficou ainda maior com as benesses concedidas pela União á AGU e á RFB.
“O Policial Federal não teve nem a recomposição da inflação, e estamos fartos de tapinhas nas costas e de discursos eleitorais de que a segurança pública é prioridade, mas, entra governo e sai governo, e fica só no discurso, nenhuma medida prática de valorização de quem faz a segurança pública é concretizada. A PF com suas ações coloca bilhões nos cofres da União anualmente”, disse Cavalcante.
O calendário aprovado prevê o início das mobilizações para o dia 26 de outubro, denominado o “Dia D” das mobilizações, cujas ações serão realizadas em frente a todas as Superintendências da Polícia Federal. A mobilização envolverá todos os Estados do país e mais o Distrito Federal.
O ápice das ações acontecerá no dia 16 de novembro, quando ocorrerá uma grande manifestação em frente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em Brasília (DF), e demais unidades da PF. Esse evento ocorrerá em paralelo às comemorações do Dia do Policial Federal, celebrado nessa mesma data. A divulgação do cronograma completo de mobilizações, bem como as respectivas datas e ações, será realizada em breve.
