Rosa é a cor do alerta

14 de outubro de 2019

O outubro agora é rosa, porém, para a APF Rita Guimarães, o setembro de 2001 não foi colorido. Rita trabalhava como NO (Núcleo de Operações) / Delinst/ SR / RJ e tinha apenas 33 anos quando percebeu alterações em seu corpo, além de notar um caroço e um liquido saindo de sua mama. Por falta de informação, na época, uma colega falou que não era nada demais, porém, ainda preocupada, e sem saber ao certo para quem recorrer, a APF Rita foi atrás de uma ginecologista que, por imperícia, cometeu uma sucessão de erros.

A falta de informação, como no caso de Rita, pode ser evitada. Através do Outubro Rosa, movimento que surgiu com a intenção de alertar e conscientizar sobre o câncer de mama tem levado milhares de mulheres ao diagnóstico mais precoce.  ‘’Procurei minha ginecologista, na época, e ela não sabia que existia mastologista e, ainda, tive dificuldades para marcar uma consulta. Procurei então um médico do plano que, infelizmente, cometeu uma sucessão de erros. Há 18 anos a desinformação sobre o tema era tanta que até mesmo a médica estava desinformada. Em consequência dos erros tive que fazer várias cirurgias e mais sessões de quimioterapia que o normal. ’’ Conta a APF.

O movimento começou em Nova Iorque, nos anos 90, na corrida pela cura e desde então é promovido, anualmente, a divulgação de informações, campanhas e projetos para que as pessoas fiquem atentas aos sintomas. No Brasil, a campanha chegou apenas em 2002, o que pode ter levado mulheres com Câncer, antes desta data, como Rita a ter tido dificuldades em obter o diagnóstico e o tratamento correto.

A APF Rita acredita que campanhas informativas são muito importantes para o processo do diagnostico e tratamento e fala da busca de projetos como palestras e outros tipos de suporte que os órgãos públicos e organizações sociais devem ter. “Acho necessário e muito importante o apoio que vem através de qualquer tipo de divulgação e informação, inclusive no Sindicato e na Superintendência (nem que seja do lado de fora) ’’,  finaliza.

 Hoje, curada, ainda faz o acompanhamento anual em uma Clínica Oncológica e agradece a ajuda de familiares e amigos, durante o processo.  Infelizmente, a ocorrência de câncer de mama em mulheres jovens, não é algo raro, por isso, campanhas informativas são tão importantes.

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