O Projeto “Café com Política” recebeu nesta segunda-feira (21/10), o policial civil e deputado estadual Márcio Gualberto (PSL\RJ), de 42 anos, que tem uma marca expressiva quando se trata de campanha política: o deputado foi eleito com 23.169 votos gastando somente 3.288,98 reais, o que configura a melhor relação votos e gastos, por pessoa, no pleito de 2018. A conta é exata. São 14 centavos por pessoa. Márcio Gualberto credita sua eleição ao apoio maciço do público católico e da força das redes sociais, e, para 2020, vem alavancando sua popularidade dentro do PSL\RJ, e seu nome está em discussão dentro do partido, com grandes chances de disputar a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. Estiveram presentes ao evento o presidente do SSDPFRJ, Gladiston Silva, o vice-presidente do SSDPFRJ e da FENAPEF, Luiz Carlos Cavalcante, o ex-presidente do SSDPFRJ e APF, Fábio Domingos e o presidente da Associação dos Servidores da Polícia Federal do Rio de Janeiro (Ansef/Rio) Iranilmo Lopes; da comitiva do deputado estadual, compareceram a assessora Luciana Chamon e o assessor Anderson Sillis da Costa.
Durante o café, a diretoria do SSDPFRJ parabenizou o deputado por estar com o nome em discussão pelo partido (PSL\RJ), a uma pré-candidatura à Prefeitura do Rio. A diretoria também falou da importância de se abraçar, não só na esfera federal, mas também na estadual, a Proposta de Emenda à Constituição 168/2019 do deputado Aluísio Mendes (PSC-MA), a qual tramita no Congresso Nacional e que propõe um novo modelo para a Polícia Federal de carreira única, com entrada exclusiva pela base e ciclo completo de polícia.
A FENAPEF vai publicar um estudo que mostra que a carreira meritocrática com entrada pela base afeta não só a melhoria na resolução de crimes, mas também a esfera econômica. “Nosso estudo deve comprovar o que a FENAPEF já imaginava, que os cofres públicos podem economizar muito caso a PEC seja aprovada.”, explica Luiz Carlos Cavalcante.
Para o presidente do SSDPFRJ, Gladiston Silva, o modelo atual da PF é contraproducente. “A carreira única também acaba com os chamados concurseiros, pessoas que não possuem a mínima aptidão para a carreira policial, mas fazem concurso para serem chefes. Precisamos de pessoas com aptidão, que pertençam a todas as áreas do conhecimento, que passem por todas as etapas do serviço policial, que tenham tempo de investigação na rua e não tomem decisões dentro de um gabinete”, disse o presidente do SSDPFRJ, Gladiston Silva.
O Deputado Estadual Márcio Gualberto (PSL\RJ) concorda e defende idênticos conceitos para a segurança pública estadual, “Eu vou propor uma audiência na Alerj, com os especialistas que estudam a nossa área de segurança pública, policiais e deputados, para podermos falar sobre ciclo completo e carreira única. Discutir a possibilidade da entrada pela base nas forças de segurança.”