O Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro (SSDPF/RJ) apoia e reafirma as considerações feitas pelo Sindicato dos Policiais Federais do Acre (Sinpofac) sobre o memorando assinado pelo chefe da PF do Acre, Araquém Tavares, proibindo o uso de viaturas policiais nos deslocamentos dos servidores ao interior do estado, como sempre aconteceu. Em vez disso, a circular determina que, a partir de agora, este tipo de deslocamento seja feito em ônibus intermunicipais, sob a alegação de contenção de gastos.
No entanto, como destacado na nota do Sinfopac, a medida pode elevar os custos, já que em lugar de uma diária, o policial federal precisará de, pelo menos, uma diária e meia para executar o mesmo trabalho. Com isso, o tempo do trajeto pode aumentar de três para cerca de oito horas, como relatado pela entidade.
Outro argumento usado na reivindicação do Sinfopac é a questão da segurança dos PFs e passageiros dos ônibus, que correm o risco de se tornar vítimas inocentes de possíveis conflitos entre o agente e criminosos que utilizam as linhas intermunicipais como rotas para o tráfico internacional de drogas. Além disso, a imagem da Polícia Federal é ferida nesta decisão, que não abrange todos os setores da DPF do Acre, já que, num mesmo momento, a mesma superintendência concedeu três ajudas de custo no valor de R$ 70 mil e o transporte de mobiliários e bagagens a um delegado que se transferiu de Rio Branco para Ponta Grossa, no Paraná.
Veja aqui o comunicado do Sinfopac na íntegra.