Profissionais de saúde e policiais relatam desafios para melhorar condições de vida e trabalho da categoria

5 de outubro de 2022

O SSDPFRJ adquiriu protagonismo por colocar em prática medidas de assistência biopsicossocial para prevenir e tratar doenças físicas e psíquicas e garantir qualidade de vida, segurança e tranquilidade aos policiais federais sindicalizados no exercício da profissão.

No Núcleo de Atenção à Saúde, os associados têm acesso a atendimentos em psicologia, psiquiatria e medicina ocupacional, odontologia e nutrição. Os aposentados e agentes administrativos podem realizar a avaliação psicológica para renovação do porte de arma. Há ainda a assistência jurídica completa de escritórios de Direito renomados.

“O Núcleo é uma iniciativa inédita e pioneira no Brasil, mas não substitui políticas públicas contundentes por parte do Governo Federal. A atividade da segurança pública envolve exposição ao risco e ao estresse constante”, afirma o presidente do SSDPFRJ Luiz Carlos Cavalcante.

A profissão policial apresenta taxa de suicídio oitos vezes maior do que a da população em geral, segundo o 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado no fim de junho. “A cobrança sofrida pelo policial é de todos os lados: profissional, pessoal e familiar. Isto leva a um alto nível de ansiedade somado a jornada excessiva de trabalho”, explica o coordenador do Departamento de Psicologia do SSDPFRJ, o psicólogo Salvador Juliano.

O modelo de gestão nas Polícias de natureza civis baseado em hierarquia e disciplina militar é ultrapassado e colabora para o adoecimento do efetivo. A implementação da carreira meritocrática e o ciclo completo são propostas defendidas pelo SSDPFRJ.

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