Na sede do Partido Republicano Brasileiro (PRB), em São Cristóvão, na última sexta-feira (17/02/2017), 13 lideres de associações e sindicatos ligados a Segurança Pública, como: PRF, PF, PM, Corpo de Bombeiros, Degase, se reuniram com o Senador Eduardo Lopes (PRB). Os lideres não mantiveram segredos e revelarem às mazelas do trabalho policial, que a cada dia, em todas as esferas, vem sendo precarizado. A reunião durou 1h:20 minutos e não foi o suficiente para abordar assuntos, que vão desde a escala da Polícia Militar, que anda sufocante para seus praças, até a questão da aposentadoria em atividades de risco, que é a atual bandeira de luta da categoria dos Policiais Federais e Policiais Rodoviários Federais, mas que atinge a toda a segurança pública, seja ela Municipal, Estadual ou Federal. Na reunião os lideres sindicais conseguiram sensibilizar o Senador Eduardo Lopes (PRB), quanto às diversas questões abordadas no decorrer da reunião.
Os Sindicalistas da Segurança Pública pediram, durante a reunião, um posicionamento do PRB para o apelidado “pacote de maldades”, um pacote de soluções desenvolvido pelo do Governador Pezão, mediante a crise do Estado, que tem algumas medidas, como: aumento do desconto previdenciário dos trabalhadores do Estado e a privatização da CEDAE. “Quem comprar a CEDAE, não vai privilegiar as camadas mais pobres e, sim, a venda da água. Nós, servidores públicos e a população, não podemos pagar a conta da corrupção”, explica o Presidente do Sindpol, Francisco Chao. O pacote foi fatiado e no último dia (20/02/2017) foi aprovada a venda da CEDAE, com 41 votos favoráveis e 28 contrários.
O assunto recorrente na mesa também foi a PEC 287, que ganhou novos dados com a pesquisa realizada pela FENAPEF, que em breve terá seu relatório final, “A expectativa de vida dos PF, PRF e Policial Civil do Distrito Federal é de 59 anos, segundo pesquisa encomendada pela FENAPEF à FGV, caso a PEC 287 seja aprovada, mantendo aposentadoria de 65 anos para profissões de risco, o governo estará dando a população brasileira o mesmo impacto de uma bomba atômica, pois as condições de desempenho físico, emocional e intelectual do policial, em todas as esferas ficará afetada”, explica o presidente do SSDPFRJ Luiz Carlos Cavalcante.