Representantes dos policiais federais nos 26 estados e no Distrito Federal estiveram reunidos nesta quarta-feira (6), em videoconferência com a Diretoria Executiva da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), para definir estratégias de mobilização pela manutenção das prerrogativas da carreira e demais profissionais de segurança pública. A reunião foi motivada pelo vazamento de uma suposta minuta da reforma da previdência no início da semana.
O texto, que atingiria negativamente diversas categorias de profissionais da segurança pública, foi rechaçado pelo governo, mas a Fenapef sugeriu que os policiais avaliem o documento e iniciem um processo de conscientização e mobilização junto às bases. “Precisamos participar do processo de construção. Conhecer o projeto e entender como ele nos afeta é um passo importante”, afirmou o presidente Boudens.
Apesar da reunião, os PFs têm uma expectativa positiva em relação ao tratamento que terão na nova legislação. “Esperamos que o governo se mostre sensível às peculiaridades da atividade policial, reconhecidas pelo texto constitucional, e promova uma reforma justa. São os operadores de segurança pública que estão ao lado da população quando ela mais precisa”, destacou Boudens.
Amanhã (7), às 15h, representantes da Fenapef e da União dos Policiais do Brasil vão se reunir com o secretário-executivo do Ministério da Justiça para apresentar as demandas dos profissionais do setor. Segundo Boudens, os policiais federais não abrirão mão da justa diferenciação da aposentadoria das mulheres policiais, do pagamento integral em caso de pensão por morte e da manutenção da atividade de risco para fins de concessão de subsídios.
Fonte: Fenapef