Novembro Azul: Fenapef alerta homens para prevenção do câncer de próstata

8 de novembro de 2016

Neste mês de novembro a Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) vem alertar a população masculina sobre a importância do cuidado com a saúde.

Conhecida popularmente como: “Novembro Azul” a campanha é internacionalmente dedicada às ações relacionadas à saúde integral do homem e ao câncer de próstata, segunda doença que mais mata homens no mundo. O mês foi escolhido em comemoração ao Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata celebrado no próximo dia 17.

Em 2008, o Instituto Lado a Lado pela Vida foi pioneiro na abordagem de questões relacionadas ao câncer de próstata no Brasil por meio da campanha “Um Toque, Um Drible”. O objetivo foi para promover uma mudança de paradigmas em relação à ida do homem ao médico. Quatro anos depois, inspirado pelo “November”, movimento internacional dedicado à conscientização e arrecadação de fundos na luta contra a doença, o instituto passou a promover um mês inteiro e intenso de mobilizações focadas na saúde do homem, assim surgiu o “Novembro Azul”.

O câncer de próstata é o segundo mais comum tipo de câncer entre os homens no Brasil, fica atrás apenas de um dos tipos de câncer de pele. Para 2016, o Inca (Instituto Nacional de Câncer) estimou que seriam diagnosticados 61 mil novos casos da doença.

De acordo com o Inca, o câncer de próstata ocorre principalmente em homens mais velhos. Cerca de 6 em cada 10 casos são diagnosticados em homens com mais de 65 anos, sendo raro antes dos 40 anos. A média de idade no momento do diagnóstico é de cerca de 66 anos. Desta forma, recomenda-se que a prevenção passe a ser feita a partir dos 45 anos, se existe risco elevado para o surgimento do câncer, como casos de câncer de próstata na família.

A Fenapef alerta: o homem deve visitar o urologista anualmente a partir dos 50 anos e realizar o exame de toque e de Antígeno Prostático Especifico (PSA), principais meios para detectar a doença precocemente, quando as chances de cura são maiores e os tratamentos, menos invasivos. A detecção precoce da doença pode salvar vidas. Procure um urologista e faça os seus exames.

Agência Fenapef

Notícias