O Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro – SSDPFRJ – vem prestar apoio, solidariedade e mostrar alinhamento com a construção das reflexões propostas pelo Presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Distrito Federal e Diretor Jurídico da Federação Nacional dos Policiais Federais, Flávio Werneck, ao nos fazer ver a importância do Decreto do Presidente Jair Bolsonaro sobre a questão da flexibilização da posse de arma de fogo no Brasil, o qual trouxe critérios objetivos que deverão ser observados pelos servidores públicos no momento da análise da autorização para aquisição de arma por parte de todo e qualquer cidadão. Aqueles que, em momentos pretéritos, viam nesses requerimentos uma oportunidade especial para exercerem suas vaidades de “ser supremo” desejosos de bajulação e afagos, para dizer o mínimo, uma vez que contra estes, o próprio Ministério Público, já fizera denúncia por prática criminosa, em face da falta de lisura no preparo dos despachos dos requerimentos, sentiram-se ofendidos e diminuídos pela supressão de seus poderes de barganha em benefício da sociedade. Aqui, nem estamos falando da perda de poder necessária para a mudança na estrutura da Polícia Federal para que ela se torne eficiente e moderna. Também não falamos da reformulação completa da gestão, da investigação e do controle dos atos investigativos que hoje estão sendo questionados em face do aumento dos índices de violência e, na proporção inversa, na redução das taxas de elucidação dos crimes. Isso sim, seria uma perda de poder inimaginável pelos delegados que vêem nessa ferramenta obsoleta, chamada inquérito policial, o único meio de controlar as investigações em detrimento da população brasileira e dos policiais que compõem os quadros das polícias. Flávio Werneck, com precisão cirúrgica, tocou num ponto nevrálgico que é a vaidade e também a cegueira de poder. A associação dos delegados, ao atacar Flávio Werneck, tenta colocar debaixo do tapete uma questão que qualquer um estudioso da área de segurança pública muitas vezes se pergunta. Porque a necessidade de um bacharel em direito para deferir ou indeferir um pedido de aquisição de arma de fogo? Seria ele, por ser bacharel em direito, conhecedor de psicologia, psiquiatria, logística, contabilidade, economia, administração…? Se a resposta for negativa, o que de fato é, então perguntar-se-ia, na sequência, porque a necessidade de ser bacharel em direito para comandar as investigações dos mais diversos tipos de crime? Tem algo de errado nas ameaças e ataques produzidos pela associação dos delegados de polícia federal contra Flávio Werneck, inclusive no fato de querer imputar a ele a criação de pseudos dossiês que seriam usados contra a equipe do Juiz Sérgio Moro, hoje indicado pelo Presidente Jair Bolsonaro para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Será que buscam colocar o governo de joelhos novamente, como já disseram ter feito no passado? Parece que o fato do Presidente Jair Bolsonaro ter um filho que é um verdadeiro Policial Federal, saído de sua base, começa a incomodar aqueles a quem um dia foram delegadas as funções de formalizar o inquérito policial e que hoje tentam se eternizar dentro de um modelo falido. Seja como for, Flávio Werneck tem o respeito de todos os Agentes, Escrivães e Papiloscopistas Policiais Federais do Rio de Janeiro e do Brasil que estão ombreados ao seu discurso em prol da sociedade brasileira.
Rio de Janeiro, 23 de janeiro de 2019.
GLADISTON ALVES DA SILVA
Presidente do SSDPFRJ