No Dia do Escrivão, vinte e dois anos separam o início das carreiras do policial aposentado Mauro Frejat, empossado em 2000, e da recém-chegada policial Nicole Siqueira, lotada em Volta Redonda este ano. Ambos os escrivães da Polícia Federal contam um pouco da atividade profissional e ressaltam o cargo nesta data comemorada pelo SSDPFRJ, neste sábado (05/11).
O que o EPF Frejat vê como sendo uma vantagem do cargo é o que a escrivã, recém chegada a Polícia Federal, Nicole Siqueira, descreve como sendo sua versatilidade. O cargo une uma série de processos cartorários à questão operacional. “O escrivão pode fazer qualquer função na Polícia, não só na parte cartorária, mas também na parte administrativa e operacional”, explica a EPF Nicole Siqueira.
Mas tamanha versatilidade pode trazer muitas atividades. “É o cargo que mais trabalha na Polícia Federal”, opina o EPF Mauro Frejat.
Com 20 anos de corporação, Frejat acha a atividade policial interessante, mas pensa que só os vocacionados devem fazer concurso para a PF. “É uma profissão que exige muito em virtude de ter que estar sempre disponível para viagens, plantões e operações. O cargo de escrivão também exige preparação física. Então, não é só estudar”, avalia.
Como escrivão, Frejat participou de muitas operações. Ele relembra uma que o marcou sobre a prisão de políticos no Amapá. “Saímos do Rio sem saber para onde íamos. Tínhamos apenas a informação para levar roupa para três dias. Cerca de quatrocentos policiais em um barco por dois dias. Acabou comida, água, tudo. Mas cumprimos a missão”, relata.