Com carência em todo o Brasil, o Rio de Janeiro é um dos três estados com maior déficit de pessoal na Polícia Federal (PF), segundo o presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal no Estado do Rio de Janeiro (SSDPF-RJ), Luiz Carlos Cavalcante. A corporação quer abrir concurso para 1.758 vagas, mas está na dependência de liberação orçamentária do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
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“A situação aqui é muito grave. Além da capital, há muita necessidade também nas nossas seis delegacias descentralizadas, que ficam em Niterói, Nova Iguaçu, Macaé, Campos dos Goytacazes, Angra dos Reis e Volta Redonda, além do aeroporto do Galeão. Em Angra, a situação está tão drástica que o Ministério Público Federal entrou com uma ação civil para obrigar a administração da PF a lotar servidores lá. O quantitativo está abaixo do mínimo“, revelou.
Cavalcante fez um adendo: “Nosso quadro de pessoal é antigo, e com a iminência da reforma da Previdência Social, muitos servidores nossos pediram para se aposentar. A situação está alarmante. Temos em torno de 2 mil concursados aqui no Rio, somando todos os cargos da carreira policial com os da área administrativa. Desses, devem ser cerca de 900 agentes e escrivães. E essas duas funções são as que têm maior carência hoje”.
Apesar de classificar o atual momento político como uma “incógnita”, o sindicalista disse estar esperançoso de que o Ministério do Planejamento dará o aval orçamentário para a PF abrir o concurso em pauta. O presidente do SSDPF-Rio também comentou sobre a importância dessa seleção pública se concretizar.
Presidente do Sindicato da PF no Rio, Luiz Carlos Cavalcante fala sobre a grande carência de servidores no estado
“A PF se consagrou no combate à corrupção. Ela dá lucro ao governo. E quanto mais tivermos um quadro de pessoal reforçado, mais a corrupção será combatida, o que dará retorno financeiro à União, que poderá repassar a verba para a Saúde, Educação e Segurança, beneficiando a população. Todos sairão ganhando“, analisou.
Quatro cargos serão englobados nesse concurso: agente policial (600 vagas), escrivão (600), delegado (491) e perito (67). A remuneração das duas primeiras funções é de R$11.897,86, ao passo que o valor inicial pago na duas últimas é de R$22.102,37.
As contratações serão feitas sob o regime estatutário (com estabilidade). É preciso que todos os futuros concorrentes tenham carteira de habilitação, na categoria B ou superior, e no caso de delegado e perito, formação superior em áreas específicas.
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Fonte: http://www.folhadirigida.com.br/noticias/concurso/policia-federal/pf-no-rio-carencia-de-pessoal-torna-o-concurso-urgente