Encontro foi na última sexta (15), em SP, e reuniu representantes de mais de 25 sindicatos e federações de servidores da União, estados e municípios
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) participou, na última sexta-feira (15), de um encontro entre as entidades que compõem a Confederação Nacional das Carreiras e Atividades Típicas de Estado (Conacate). A reunião foi na Câmara Municipal de São Paulo e debateu assuntos de interesse das categorias, que abrangem servidores da União, dos estados e municípios de todo o Brasil.
A Fenapef ainda não faz parte da Confederação. Na ocasião, o presidente da Conacate, Antonio Carlos Fernandes Lima Junior, fez o convite a Luís Antônio Boudens, presidente da entidade que representa mais de 14 mil policiais federais no País. “Ficamos muito honrados com o convite. Vamos submeter o pedido durante a Assembleia Geral Extraordinária, no final de março, para que todos tenham conhecimento, analisem e decidam sobre essa nova parceria”, explicou Boudens.
O presidente da Fenapef aproveitou o momento para trazer à mesa a discussão sobre reforma da previdência, que deve atingir servidores das carreiras e atividades típicas de Estado. “Não vamos permitir retrocessos com o texto da reforma. Essa é uma luta de todos nós, luta essa que temos feito individualmente, como categoria, e unidos com outras entidades representativas de operadores da segurança pública, por meio da União dos Policiais do Brasil.”
A Federação já vem cumprindo uma agenda extensa sobre a reforma da previdência desde o ano passado, quando o assunto voltou à tona. Entre as metas da Polícia Federal, estão sendo debatidas a preservação da atividade de risco policial no texto constitucional; a manutenção da integralidade e paridade para todos os policiais; a pensão integral no caso de morte de policial em serviço ou em função dele e a manutenção da diferenciação do tempo de serviço entre homens e mulheres policiais.
“Nossa meta junto ao governo e Congresso Nacional será de levar informações e dados estatísticos que comprovam a nossa peculiaridade como servidores que exercem uma atividade de risco reconhecida constitucionalmente”, comentou Luís Boudens.
Comunicação Fenapef