Em carta publicada em O Globo, leitor diz que “cargo de ministro não passa de mera função de assessoramento”

24 de fevereiro de 2015

O cargo de ministro foi alvo da carta do leitor Emanuel Alexandre Balt, publicada na edição do jornal O Globo do último dia 22. No documento, Emanuel diz que os ministros têm a mera função de assessoramento à presidente da República, e faz ainda críticas à atuação do ministro da Justiça, Alexandre Cardozo, em desdobramentos da Lava-Jato, operação muito bem tocada pela PF. Veja abaixo a íntegra da carta!

 

Carta

O cargo de ministro não passa de uma mera função de assessoramento à presidente da República. É uma função de governo e não de estado e, portanto, limitada às diretrizes administrativas do governo de plantão. No caso do ministro da justiça, que causou uma grande celeuma ao receber advogados de empreiteira envolvida na Lava-Jato, houve apenas falta de ética política (tão normal hoje no Brasil) e a demonstração de um poder intimidatório que, na verdade, ele não tem! Em linguagem popular, ele “jogou para galera!”. A PF, sob seu comando administrativo, é um órgão submetido operacionalmente aos ditames de sua lei orgânica e da lei maior que é a Constituição Federal! O máximo que ele pode fazer é exonerar o diretor-geral da PF, cargo de sua confiança. Duvido que a instituição se deixe intimidar por ação política que vise comprometer suas ações constitucionais!

Emmanuel Alexandre Balt

Rio

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