Dentro de 15 dias a PUC-Rio apresentará proposta de convênio ao SSDPFRJ para projeto de pesquisa e assistência psicológica para os Policiais Federais do RJ.

2 de outubro de 2015

No segundo andar do prédio Leme, uma reunião entre o Presidente do SSDPF/RJ e a Coordenação do Departamento de Psicologia da PUC-Rio soava como uma aula magna para os alunos que circulavam pelo corredor. Professores especializados não faltavam. Estavam presentes o presidente do SSDPF/RJ, Luiz Carlos Cavalcante, o professor PhD e diretor do Departamento de Psicologia da PUC-Rio, Landeira-Fernandez, a professora Drª. e coordenadora da Pós-Graduação, Juliane Borsa, o professor doutorando, Luiz Anunciação, e o professor Dr. Daniel Mograbi. Vale ressaltar que a professora Drª. Helenise Charchat, que não pode comparecer, faz parte da equipe.

No primeiro tempo da reunião, o presidente Luiz Carlos Cavalcante ofereceu uma verdadeira aula sobre segurança pública, após questionado pelo professor Landeira-Fernandez, que quis saber, com detalhes, quais são as atividades dos Agentes Federais, quais os planos de carreira dos Policiais Federais e os cargos do Departamento de Polícia Federal.

A ideia era entender como funciona a segurança pública na esfera Federal, para que o Departamento de Psicologia da PUC-Rio possa montar um projeto de pesquisa eficaz para ajudar a desenvolver a saúde do servidor e associados do Sindicato. “Há uma omissão nos órgãos públicos quanto à saúde psicológica do servidor. Desta forma, cabe a nós, entidade de classe, fazer uma política de prevenção e saúde psicológica da categoria, procurando soluções para o stress, ansiedade e o número excessivo de suicídios na categoria”, aborda o presidente Luiz Carlos Cavalcante.

No segundo tempo, os doutores começam a desenhar o projeto que terá uma abordagem que visa mapear as funções cognitivas e emocionais.  “A ideia é tentar mapear o perfil psicológico do policial federal do Rio de Janeiro, suas ansiedades, depressão, stress. Fazer uma avaliação macro de forma suave. Em quinze dias vamos mandar um projeto com as necessidades estruturais e com toda a metodologia do processo”, explica o professor Landeira.

Por: Leonardo Neves

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