Associados do SSDPFRJ contam histórias de pai e filho e emocionam no Dia dos Pais

8 de agosto de 2021

O Dia dos Pais é a data em que o SSDPFRJ celebra, contando histórias de pais e filhos, que confirma o carinho e o cuidado que o Servidor do Departamento de Polícia Federal tem por sua família, tornando assim o Policial Federal, não só um modelo de exemplo para a sociedade, mas também para seus filhos.

O exemplo disso está no diretor de comunicação do Sindicato, o APF Alexandre Guerra, é pai de Natan, 17, e Beatriz, 13. Ele fala sobre um momento emocionante que viveu quando o filho tinha sete anos. Natan, após perguntar se o pai prendia bandidos e traficantes e ser respondido afirmativamente, disse que ele era seu herói. O APF relembra que, na hora, ficou com os olhos marejados de emoção. “São esses momentos que me dão força para continuar em frente. O nascimento do Natan mudou minha vida. Beatriz é meu tesouro mais precioso”, declara-se Guerra.

Antonio Carlos dos Santos é APF aposentado e pai do empresário Felipe, 31, e do analista de sistemas, Cadu, 25. Também já é avô da pequena Laura, 5. Ele conta que a realidade pesada da profissão não atrapalhou sua vida familiar. O maior desafio da paternidade foi transmitir aos filhos os seus princípios. “A postura deles não podia estar dissociada do que eu defendia enquanto servidor público”, explica. Antonio sabe que serviu de exemplo para os filhos. “Eu os deixei livres para fazerem as suas escolhas, mas confesso que teria muito orgulho se algum deles fosse um Federal. Mas, quando crianças, se encantavam com o fato de ter um pai policial e curtiam saber das histórias que eu vivia na minha função”, lembra.

O APF aposentado Fábio Domingos já era policial há seis anos quando sua primeira filha, a biomédica Jéssica, 32, nasceu. Depois vieram a farmacêutica Vivian, 29, e a gestora de eventos Thamirez, 28. Conciliar a profissão, que exige muitas ausências por conta de viagens e plantões à noite e em feriados, com a paternidade não foi fácil. Ele precisou adaptar com comemorações como aniversários e o Natal e, uma vez, após uma viagem mais longa em que sua barba cresceu, ao voltar, a caçula não o reconheceu. “Ela ficou com medo daquela cara peluda (risos). Mas, para mim, foi natural ser policial e pai. Talvez tenha sido duro e rígido demais em decorrência de uma carreira com muitas pressões, mas acredito que deu tudo certo, pois sempre senti que elas demonstravam muito orgulho do meu trabalho. Preocupei-me em ser um bom exemplo”, enfatiza.

Quem também devia ficar preocupado eram os pais dos pretendentes das filhas de Domingos. Ele deixava claro que era um pai zeloso. “Essa situação com os namorados sempre foi emblemática. Todos avisados de que eu era cuidadoso, que lutava e andava armado. Nunca me preocupei com elas, mas os pais deles deveriam ficar preocupados”, diverte-se.

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