Um imbróglio administrativo que se arrastou por quase dois anos, teve um desfecho recente favorável aos servidores da PF e à segurança da sociedade niteroiense.
Desde que o falecido chefe da PF em Niterói firmou convênio com a prefeitura local em 2016 e com isso retirou metade dos policiais federais do plantão da unidade, substituindo estes por guardas municipais, teve início uma queda de braço entre o Sindicato que representa os servidores da PF e a administração local para que o plantão policial voltasse a ser integrado por dois PF´s em regime de 24h por 72h.
Neste período, por entender ser a iniciativa atentatória à segurança dos policiais, o Sindicato lançou mão de uma série de medidas que incluíram requerimentos administrativos, representação ao MPF, que gerou a instauração de um Inquérito Civil Público e até o ajuizamento de ações na Justiça Federal, que fizeram com a que a Direção Geral determinasse o cancelamento do Convênio e a retirada dos Guardas Municipais da delegacia.
Mesmo após tal ordem, a administração local da PF em Niterói não recompôs, de imediato, o efetivo de dois policiais em plantão de 24h X 72h, optando por outras escalas para o segundo policial, em regime de 12h X 36h, incluindo a escalação do representante sindical local em 27 madrugadas subseqüentes, o que levou o sindicato a ingressar com novas representações administrativas e ação judicial.
Depois da adoção das novas medidas pelo Sindicato, o problema foi finalmente resolvido no mês de março, com a publicação de uma nova escala de plantão composta por dois Policiais Federais em regime de plantão 24h X 72h.