Diretora do SSDPFRJ se destaca no Grupo de Trabalho da Mulher Policial Federal (“GT das Mulheres”)

4 de maio de 2017

“Trabalhadoras, uni-vos”. Não foi no feminino que o filósofo e sociólogo, Karl Marx, citou essa frase, pois  ignorava o empoderamento das mulheres. Marx pouco fez menção as mulheres em suas pesquisas, porém o SSDPFRJ faz questão de enaltecer a atuação do Grupo de Trabalho da Mulher Policial Federal (“GT das Mulheres”), que promoveu diversas reuniões com parlamentares nestas duas últimas semanas, com destaque para o a atuação da Diretora de Patrimônio e APF, Janaína Magalhães, que articulou pesadamente junto a base parlamentar carioca “Esse é o momento que devemos tentar agregar apoio a nossa causa, temos que lançar mão de todo o nosso conhecimento e irmos em frente, buscar cada vez mais apoio”, explica Janaina, acostumada a trabalhar na segurança de importantes autoridades.

 Em entrevista à rádio CBN, o relator da reforma da previdência Dep. Arthur Maia (PPS/BA) disse que incluiu em seu relatório uma regra de transição para beneficiar as mulheres que atuam na polícia. Hoje, essas trabalhadoras precisam ter 25 anos de contribuição para a Previdência, sendo 15 anos na ativa e 10 anos fora. No entanto, a proposta de reforma previa que as policiais deveriam contribuir por 20 anos na ativa e apenas cinco anos fora. Segundo o relator, isso criou uma situação desfavorável para policiais que estão prestes a se aposentar. “Por isso vai haver uma regra de transição. Elas começam com 15 anos (de contribuição), mas vão a 20 anos”,  disse o relator.

“Ganhamos uma primeira batalha e parabenizo o GT das Mulheres, mas não ganhamos a guerra, pois a reforma passou na Comissão e agora a guerra é no plenário. A única coisa que tenho certeza é de que as mulheres policiais são submetidas a dupla jornada e lutam pela categoria com firmeza e sabedoria”, elogia o Presidente do SSDPFRJ Luiz Carlos Cavalcante. 

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