A Fenapef informou ontem que a Corregedoria da Polícia Federal (PF) em Brasília abriu uma investigação para apurar denúncia de que delegados da Operação Lava Jato teriam usado uma escuta ilegal para ouvir conversas do doleiro Alberto Youssef. O inquérito, aberto na semana passada, também tenta descobrir se a Polícia Federal teria manipulado a primeira sindicância sobre o caso para evitar que se descobrissem irregularidades na operação.
A nova denúncia partiu de um agente da PF em Curitiba. Ele admitiu na segunda-feira da semana passada, dia 4, em depoimento formal a um delegado da PF, ter sido o responsável por colocar um equipamento de escuta na cela da carceragem que seria usada para receber Youssef. O agente, que diz ser responsável pela área de “captação de áudio e vídeo” do setor de inteligência da PF, afirmou que recebeu ordens de colocar a escuta poucos dias antes da chegada de Youssef.
No depoimento registrado pelo delegado Mário Fanton, ele afirma que “no ano passado, recebeu uma visita em sua sala do delegado Rosalvo, acompanhado do delegado Igor Romário e do delegado Márcio, solicitando que implementasse com urgência uma escuta ambiental na cela” de Youssef. Rosalvo Ferreira Franco é o atual superintendente da PF no Paraná. Márcio Anselmo e Igor Romário de Paula são dois dos principais integrantes da Lava Jato.
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