Recém chegado à PF, policial aproveita benefícios de ser sindicalizado e dá exemplo de perseverança

3 de agosto de 2022

Acesso a assessoramento jurídico de qualidade, à consulta odontológica para manter a saúde bucal em dia e convênio com o Sesc/Rio para os momentos de folga foram os motivos que levaram o APF recém chegado à corporação, Matheus Barbosa de Moraes, 30, a se sindicalizar.

Lotado em Niterói, o APF completou em julho sete meses de corporação e não podia estar mais feliz. “Estar em uma Descentralizada, ainda mais em um Núcleo de Operações que vêm diligências de todos os setores, está sendo muito bom”, avalia ele.

Matheus pontuou que dividir o cotidiano com policiais mais experientes como o APF Alexandre Guerra, diretor de comunicação do SSDPFRJ, tem sido um aprendizado de muito valor. “Os caras ajudam muito, orientam. Eles já passaram por muitas situações, né”, afirma.

Desde 2014, quando conheceu um Policial Federal, teve seu interesse despertado pela profissão. “Ele sempre contava pra mim os casos. Fiquei estimulado e comecei a me preparar”, conta.

A primeira iniciativa do APF foi buscar um concurso que exigisse até o ensino médio para ter tranquilidade. O objetivo era poder pagar uma faculdade e adquirir o diploma de terceiro grau para prestar o concurso para a PF. “Passei para soldado bombeiro em 2017. Daí, pude me formar na faculdade de Gestão em Serviços Jurídicos”, relembra.

Ele chegou a tentar um concurso anterior da PF, mas não foi aprovado. “Ao longo do processo, fui percebendo várias imaturidades que eu tinha em relação à estratégias de estudo, mas fui me aperfeiçoando”, ponderou.

Com a pandemia, em 2021, disse que ganhou ânimo para estudar e tentou de novo aquele que seria o “concurso da vida”. “Eu estava num nível de estresse muito alto. Me lembro como se fosse ontem. Um amigo me ligou para falar da contagem de pontos dele e, pelo gabarito preliminar, vimos que estávamos dentro. Fiquei eufórico”, recorda.

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