Esta terça-feira, 10, foi considerado um dia estratégico pelos agentes da PF e visto como a última oportunidade antes da Copa para reunirdeputados e senadores. A partir desta quarta-feira, todos retornarão a seus estados para torcer pelo Brasil. “Tínhamos garantido que não haveria manifestação ou paralisação, antes, durante ou depois da Copa, desde que o governo cumprisse a parte dele. O compromisso é mútuo. Além disso, não haveria porque recuar agora. Até por que o dinheiro está no Orçamento”, disse Jones Leal, presidente da Federação Nacional da categoria (Fenapef).
Impacto
Nos cálculos da entidade, a correção salarial deve representar um impacto de R$ 376 milhões na folha de pagamento da União até janeiro, o que significa alta de 12% imediata — o restante será pago em janeiro. Segundo Leal, os policiais, todo o tempo, mantiveram a expectativa de que o governo encontraria outros mecanismos para fazer valer o acordo, mesmo que a situação dentro do Congresso ficasse paralisada — sem respostas até o próximo dia 5 de julho, prazo máximo para a aprovação de projetos em ano de eleição.
A esperança, no entanto, poderia ir pelo ralo porque a burocracia tem que ser seguida passo a passo. O Ministério do Planejamento, por exemplo, lavou as mãos. Questionado se haveria outro instrumento legal de que o governo pudesse lançar mão, caso o Congresso não destravasse a pauta, o órgão, por meio da assessoria de imprensa informou apenas que “o Planejamento não comenta pauta do Congresso”.
Fonte: Correio Braziliense