Hoje, dia 28 de maio, é o Dia Internacional de Luta Pela Saúde da Mulher. A data existe para chamar a atenção e conscientizar a sociedade sobre os diversos problemas de saúde e distúrbios comuns na vida das mulheres como câncer de mama, endometriose, infecção urinária, câncer no colo do útero, fibromialgia, depressão e obesidade. As razões, muitas das vezes, são a dupla jornada de trabalho e a negligência com a própria saúde em função de exercerem os cuidados com a família.
No entanto, ao abordar a atividade da segurança pública, o alto índice de estresse é fundamental para entender parte do adoecimento das mulheres policiais. Sabendo de todas as exigências dessa profissão e da importância de cuidados preventivos, o SSDPFRJ inaugurou, em 2017, o Núcleo de Atenção à Saúde com Departamentos de Psicologia, Odontologia, Nutrição e Psiquiatria e Medicina Ocupacional. Os serviços gratuitos atendem às sindicalizadas e seus dependentes (odontologia), e tratam a saúde de modo integrado.
“O acúmulo de tarefas dentro de casa e no trabalho causa ansiedade e leva a situações de estresse. O tipo de atividade desenvolvida na polícia também exige muita cobrança. A questão é como cada pessoa lida com as situações disparadoras de ansiedade. Cabe tratamento psicoterápico se a pessoa lida mal ou não sabe lidar com elas”, avalia o coordenador do Departamento de Psicologia, o psicólogo Salvador Juliano.
