SSDPFRJ celebra Dia Internacional da Mulher com café da manhã em homenagem às servidoras na SR/RJ

9 de março de 2018

Entre comentários de “acertou a cor da violeta que eu gosto”, “está muito boa a salada de frutas” e “o buffet é ótimo”, a confraternização promovida pelo SSDPFRJ e pela ANSEF/Rio, na entrada principal da sede da Superintendência Regional no Rio de Janeiro da Polícia Federal (SR-RJ), na manhã desta quinta-feira (8/3), para celebrar o Dia Internacional da Mulher, ofereceu às servidoras um café da manhã e algumas lembranças que empolgaram tanto homens quanto mulheres.

Funcionária há 26 anos do DPF, a servidora administrativa, Virgínia de Fátima, lotada no SRH, era uma das mais animadas com o encontro e revelou que se arrumou especialmente para a data. “Esses eventos mostram pro colega ou visitante que aqui não é um órgão bruto. Tem aquele charme e elegância da mulher policial. A presença masculina ainda é muito forte no comando, nos corredores, mas teve uma transformação. Hoje, a gente tem mais voz. Há mulheres em cargos de chefia. Qualquer mulher pode desempenhar qualquer papel. Basta dar a ela oportunidade”, afirmou.

A APF Janaína Magalhães, que é mãe de três filhos e casada, vem se mostrando um exemplo de empoderamento feminino. No SSDPFRJ ela atua como diretora de patrimônio da Gestão Novo Tempo e está à frente dos departamentos odontológicos e psicológicos com atenção especial a saúde do associado. “Com a Diretoria Novo Tempo, a minha proposta foi a de voltar com o serviço odontológico  que existia na SR-RJ, mas foi sendo sucateado até que acabou. Agora, estamos partindo para o novo projeto que é o consultório dentário para atender os dependentes dos sindicalizados. Encontrei o apoio do presidente e dos diretores para realizar esses serviços. É uma equipe muito coesa, em que um ajuda o outro. Tenho voz no Sindicato e o Luiz (presidente) me deu carta branca. Estou muito feliz”, declarou.

Segundo a APF Janaína. Como policial ela precisa mostrar sua capacidade e superar os obstáculos impostos pelo fato de ser mulher. Além disso, no dia da entrevista, a APF estava em uma homenagem ao Dia das Mulheres, no Congresso Nacional, em Brasília, representando a Associação das Mulheres Policiais e o SSDPFRJ, lutando pela aposentadoria especial, já que trata-se de atividade de risco.

“Vivemos em um ambiente muito masculino. Temos que nos impor, provar que somos tão boas quanto os colegas homens, que gostamos também de armas e de ser policial. Porque somos testadas todos os dias. Daí, quando chega em casa, temos tripla jornada. Fazer comida, cuidar dos filhos. Temos que ser verdadeiras malabaristas”, descreveu.

Outra amostra da autonomia que as mulheres já recebem na instituição é o Núcleo de Segurança de Dignatários (NSD) chefiado por Glaucia Luiza de Carvalho, servidora no setor há 20 anos. Para ela, apesar de ainda haver alguns empecilhos, a polícia mudou com a crescente entrada de mulheres na instituição. O espaço, respeito e admiração que elas conquistam andam juntos com a eficiência demonstrada no trabalho.

“Gosto do meu trabalho. Tenho momentos de muita realização pessoal como a segurança do ex-presidente norte-americano Barack Obama e do Papa Francisco. Quando a embaixada elogia é muito gratificante. Mas é difícil conciliar com a vida pessoal porque viajo muito. É uma correria”, explicou Gláucia que é mãe de uma jovem de 19 anos.

A ANSEF/Rio esteve presente no evento com sua equipe de fisioterapia e massagem relaxante que foi oferecida às servidoras em equipamentos próprios trazidos pela entidade.

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