Outubro é o mês de conscientizar a população sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama. Ele é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres no mundo todo e 29% de brasileiras são diagnosticadas a cada ano. No entanto, é uma doença que se detectada no estágio inicial tem alta chance de cura se for realizado um tratamento efetivo. Mas para isso é preciso que a mulher tenha acesso à informação de qualidade, conheça seu corpo, os sinais da doença e se previna realizando, por exemplo, a mamografia anual após os 40.
A APF Rita Guimarães teve câncer de mama em 2001, com apenas 33 anos. Ela percebeu alterações em seu corpo e um caroço e líquido saindo de sua mama. Na época, a desinformação era muito grande tanto entre médicos quanto entre a população. “Procurei minha ginecologista. Eu não sabia que existia mastologista. Ainda tive dificuldades para marcar uma consulta. Procurei então um médico do plano que, infelizmente, cometeu uma sucessão de erros. Em consequência dos erros, tive que fazer várias cirurgias e mais sessões de quimioterapia que o normal”, explica.
A campanha Outubro Rosa começou na década de 90, nos Estados Unidos, mas só chegou ao Brasil, em 2002. O tema do movimento deste ano, que está sendo feito totalmente on-line, é “Quanto Antes Melhor”. Além de disseminar informações sobre a doença, serviços de diagnósticos, tratamentos, sintomas e exames, também chama atenção para a adoção de um estilo de vida saudável com a prática de exercícios físicos e boa alimentação.
“Diversos estudos revelam que o sobrepeso e a obesidade, além da falta de atividades físicas no dia a dia, aumentam os riscos para câncer de mama e ainda proporcionam uma má qualidade de vida para quem está em tratamento. Nosso alerta é para quanto antes mudar o estilo de vida melhor para a saúde e, desta forma, evitar que novos casos de câncer de mama ocorram”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), Vilmar Marques.
