Higiene, lavagem das mãos e uso de máscara são as recomendações, mesmo para os policiais e servidores vacinados

10 de junho de 2021

De setembro a dezembro do ano passado, a Fenapef divulgou um levantamento que mostrava um aumento de 151,5% nos casos diagnosticados de Covid-19 entre servidores da Polícia Federal. Os casos sob averiguação também estavam em expansão: 139%. Em números absolutos, isso significava que havia, pelo menos, 868 servidores da PF contaminados pela doença e 15 mortos. À época, o Rio de Janeiro estava à frente de todos os estados com 153 casos confirmados. A segunda onda da doença havia chegado e atingia, não só servidores da ativa, mas também aposentados e o número de mortos só fazia crescer, aumentando mais de 65%.

A situação começou a melhorar, já que os trabalhadores da segurança pública que atuam no Rio conquistaram o direito de serem prioridade no Plano de Vacinação do Governo do Estado, graças a luta incessante do SSDPFRJ e entidades coirmãs. Mesmo assim, cuidados com higiene e proteção contra o vírus como a lavagem correta e frequente das mãos, o uso de álcool 70% e de máscaras certificadas como a PFF2 precisam ser incorporados à rotina do policial, seja no trabalho ou fora dele.

Policiais que atuam em imigração, plantões, atendimento ao público e os escrivães que atuam na atividade cartorária, são os que mais necessitam de atenção para a não contaminação e proliferação de doenças infecciosas como a Covid-19.

Os escrivães por exemplo, realizam oitivas presenciais e são responsáveis por documentar o que foi apreendido durante a operação policial e manuseiam papéis e ofícios, mesmo que esta atividade tenha diminuído com a digitalização de muitos documentos.

“A forma eletrônica diminuiu muito o contato das mãos com papéis. Mas antes, na prática, a utilização de luvas nunca foi muito bem aceita, já que dificultava o manuseio dos documentos. As máscaras são mais utilizadas, embora ainda com alguma resistência devido ao incômodo. O uso do álcool em gel, sem dúvida, acaba se sobrepondo à lavagem das mãos. Não raro ver um recipiente de álcool sobre a mesa de cada um. Muitos adotaram também um pequeno vidro nos bolsos e levam-no de um lado para outro”, disse o EPF, Gilmar Pacheco, lotado na Descentralizada de Macaé.

O SSDPFRJ, dentro da estratégia de prestar apoio aos associados durante a pandemia, vem distribuindo, há um ano, de modo gratuito, kits anti-Covid contendo duas máscaras faciais, máscaras do tipo face shield (proteção total do rosto) e dois frascos de 60 ml de álcool em gel 70%. O presidente Gladiston Silva esteve nas Delegacias Descentralizadas acompanhando a entrega de cerca de 300 kits. Os interessados podem vir à sede do Sindicato buscar seu kit anti-Covid na recepção.

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