Em AGE que aconteceu nesta terça (06/02), no Auditório Sebastião Antônio de Miranda, na sede administrativa do SSDPFRJ, mais de 40 associados que estiveram no local deliberaram sobre diversas propostas, sendo a principal avaliar proposta da Direção Geral da PF de criar uma Polícia Federal fardada com nível de 2°grau.
A proposta foi discutida pela categoria que votou por unanimidade a rejeição do nível médio para o Departamento de Policia Federal (DPF). Segundo o Presidente do SSDPFRJ, Luiz Carlos Cavalcante, essa é uma proposta que representa um retrocesso no campo da Segurança Pública. “É um retrocesso colocar cargos de nível médio para exercer atividades policiais da PF. A maioria das Forças Policiais estaduais e até guardas municipais já adotam o nível superior para ingresso. Os policiais do Rio optaram por não aceitar a criação desse cargo, nem dentro e nem fora do DPF”.
A Assembleia que teve início às 12:30hs e término às 16hs e foi presidida pelo Presidente, Luiz Carlos Cavalcante, que abriu os trabalhos com a proposta de que qualquer reestruturação de cargos fique absolutamente condicionada a igualdade de diretos entre ativos e inativos, o que gerou uma concomitância unânime dos associados, pois a AGE teve como pauta nacional a sugestão do nome para uma possível unificação entre os cargos de Agente e Escrivão de Polícia Federal, em todo o Brasil. “ Acredito que a mudança para o nível superior nos valorizou, melhorou nossos salários e vejo a nomenclatura de Oficial de Policia Federal, uma nova forma de valorização”, explica o APF aposentado ex-presidente do SSDPFRJ, Herminio Leite.
Quando posto em votação o novo nome, para o possível novo cargo unificado, os associados deliberaram, quase que por unanimidade, o nome OPF (OFICIAL DE POLÍCIA FEDERAL ). Durante a Assembleia outra demanda importante foi votada por unanimidade, pelos associados, foi a ajuda humanitária para o tratamento de saúde de Dona Geny, funcionária Decana, que trabalha no Sindicato desde 1991 e, hoje, está com 92 anos. Dona Geny encontra-se muito doente e foi afastada por recomendações médicas, a pedido de sua própria filha, o presidente do SSDPFRJ Luiz Carlos Cavalcante colocou em a AGE uma questão de gratidão e, foi estabelecido e aprovado em AGE, a título de doação para a filha da referida funcionária, uma quantia que será usada mensalmente para o seu tratamento de saúde, pelo período de um ano, quando será reavaliado.
A AGE também deliberou, por unanimidade, sobre os livros contábeis que estão com pendências para registro no RCPJ desde o ano de 2004, para que sejam assinados os livros antigos pelo atual presidente, com o intuito de registrar os atuais, e os da gestão set2013/2015, livros que estão em dia. Vale lembrar que a atual diretoria não tem qualquer responsabilidade sobre o conteúdo contábil dos livros de outras gestões, haja vista que o procedimento de assinatura será meramente administrativo, a fim de regularizar o Sindicato junto ao RCPJ.
A AGE contou ainda com a presença e a fala do Coordenador da Banca Cível do Escritório Felipe Santa Cruz, Dr. Diego Oliveira, que trouxe um resumo das principais ações judiciais institucionais do SSDPFRJ, colocando os andamentos processuais e resultados alcançados e esperados.