Agentes da PF, lotados na Interpol/RJ, são condecorados com a mais alta honraria do país

8 de junho de 2018

No último dia 20 de abril, dia do diplomata, o Itamaraty recebeu dois ilustres guerreiros, os Agentes de Polícia Federal (APFs), Alexandre Alves Santos, lotado na Interpol, e o chefe substituto da Interpol, Mauro Vieira Monteiro, ambos associados do SSDPFRJ. Desta vez, eles não estavam em uma missão, mas sim, aguardavam a condecoração da mais alta honraria que um brasileiro ou brasileira pode vir a receber, a insígnia da Ordem de Rio Branco.

A medalha é concedida a civis e militares, pessoas físicas e jurídicas, que tiveram relevantes serviços prestados à nação ou méritos excepcionais. “Essa é uma honraria extremamente diferenciada e só concedida a pessoas que possuem grande destaque, o que faz destes dois APFs luzeiros de honra para a categoria e para o nosso Sindicato. Nós temos orgulho de tê-los como associados”, comenta o presidente do SSDPFRJ, Luiz Carlos Cavalcante.

“É uma alegria imensa ser escolhido para receber essa honraria tão importante. O trabalho que exerço na Interpol, na Polícia Federal, é feito com muita dedicação e empenho e é muito bom ser reconhecido por ele”, afirmou o APF, Alexandre Alves Santos.

Para se ter uma ideia do feito alcançado, ambos os APFs, quando receberam a medalha, passaram a galgar os cinco graus, a saber: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro. A escolha dos nomes que receberão a insígnia é feita pelo Presidente da República, aqui na condição de grão-mestre, pelo chefe de gabinete da presidência da república, o Ministro do Estado Maior e Ministro das Relações Exteriores.

“Estou muito feliz pela homenagem, pela lembrança. Essa condecoração é muito especial e, com certeza, coroa meus anos de serviço como agente da Polícia Federal”, declarou Mauro Vieira Monteiro.

No caso dos APFs, Alexandre Alves e Mauro Vieira Monteiro, o destaque em suas carreiras foram a atuação em grandes eventos como Olimpíadas, Copa do Mundo, Segurança do Papa, Jogos Pan-Americanos e Rio+20 e os mais de vinte anos de dedicação à Polícia Federal.

O que é a insígnia

A Ordem de Rio Branco foi instituída pelo Decreto nº 51.697, de 5 de fevereiro de 1963, com o objetivo de, ao distinguir serviços meritórios e virtudes cívicas, estimular a prática de ações e feitos dignos de honrosa menção.

A Ordem de Rio Branco, assim intitulada em homenagem ao Patrono da diplomacia brasileira – o Barão do Rio Branco -, consta de 5 graus, a saber: Grã-Cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro, além de uma Medalha anexa à Ordem.

“A insígnia da Ordem é uma cruz de quatro braços e oito pontas esmaltadas de branco, tendo no centro a esfera armilar, em prata dourada, inscrita, num círculo de esmalte azul, a legenda “Ubique Patriae Memor”, do mesmo metal. No reverso dourado, as datas 1845-1912.” (Art. 2º do Regulamento)

A expressão em latim “Ubique Patriae Memor” foi extraída do ex-libris do Barão do Rio Branco e se traduz como “Em qualquer lugar, terei sempre a Pátria em minha lembrança”. Os anos que aparecem no reverso da insígnia são os de nascimento e morte do Barão.

A Ordem é dividida em dois Quadros – Ordinário e Suplementar. O primeiro, com vagas limitadas, reúne os diplomatas brasileiros da ativa e o segundo congrega os diplomatas aposentados e todas as demais pessoas físicas ou jurídicas, nacionais ou estrangeiras, que venham a ser agraciadas com a Ordem.

O Conselho da Ordem é constituído pelo Presidente da República, Grão-Mestre da Ordem, pelo Ministro de Estado das Relações Exteriores, na qualidade de Chanceler da Ordem, pelos Chefes das Casas Civil e Militar da Presidência da República e pelo Secretário-Geral do Ministério das Relações Exteriores. O Chefe do Cerimonial do Itamaraty é o Secretário da Ordem.

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