“A mobilização na rede pode fazer a diferença nos pleitos da PF”, afirma policial federal sobre uso do Twitter

15 de julho de 2019

Cleber Amaral é um dos precursores no uso da rede social dentro da PF para falar sobre segurança pública, carreira única e reforma da previdência; a conta pessoal do policial já soma mais de 40 mil seguidores.

Já são mais de 130 milhões de usuários do Twitter em todo o Brasil. A rede social, conhecida por mensagens mais curtas e diretas, tornou-se mais popular nos últimos tempos, com a adesão de Jair Bolsonaro e membros do atual governo. O policial federal do Mato Grosso do Sul e diretor da Federação Nacional dos Policiais Federais Cléber Amaral é um desses adeptos. O escrivão já soma mais de 40 mil seguidores no perfil pessoal, criado em 2011, e traz conteúdo sobre a carreira policial e assuntos relacionados à segurança pública.

E os seguidores de Cléber nem sempre são colegas de profissão. “Como sou policial federal, muita gente que me segue tem interesse em saber como funciona a carreira, como a gente trabalha. Isso chama muita atenção das pessoas”, entrega. Cléber revela que todo esse engajamento nas redes sociais e dos usuários foi algo natural. “Nunca fiz nenhum curso, é uma coisa empírica mesmo.”

Além do perfil pessoal, Cléber é também responsável por alimentar a conta da Fenapef. Por lá, ele compartilha assuntos de interesse da carreira, como modernização da segurança pública, carreira única e ciclo completo de polícia, além de divulgar o trabalho de outros colegas, como artigos e livros. “A gente cria uma relação de afinidade por lá, eu inclusive costumo seguir quem me segue”, conta.

Na Polícia Federal desde 2006, Cléber considera inovador o trabalho feito no Twitter. Dentro da PF, a Fenapef é uma das precursoras no uso dessa rede social para divulgar os pleitos e angariar apoio às causas da categoria. “As redes sociais hoje estão sendo usadas para gerar novas maneiras de participação política, de entretenimento, de contato social, de interação. No âmbito da segurança pública, o uso passa a ser essencial, ainda mais quando se pensa na modernização dessa área e do serviço prestado à população.” As atualizações no perfil da entidade e no pessoal são quase que diárias.

Cléber defende que outros policiais federais também utilizem a ferramenta. Para ele, isso poderia dar mais embasamento às causas. “A Fenapef representa cerca de 90% dos policiais e defende há anos esses temas relacionados à segurança pública. Embora muitos policiais tenham redes sociais, poucos utilizam as ferramentas para abordar esses assuntos. Em parte, pode ser devido à falta de conhecimento do assunto.”, lamenta.

Apesar da dificuldade, ele estimula os colegas. “Entendo que a modernização possível passa por uma mudança de postura de cada policial. Mesmo distante, essa mobilização pode fazer a diferença. Um exemplo é a reforma da previdência. Já que muitos colegas não puderam ir para Brasília, muitos mandaram mensagens de apoio ou de descontentamento aos parlamentares por meio das redes. É disso que precisamos, pois chegará um momento em que essa ação coordenada fará toda a diferença”, finaliza.

Mesmo sem curso, Cléber entende bastante da ferramenta e se dispõe a ajudar os colegas que tenham dificuldade. Para encontrá-lo no Twitter, o perfil é @CleberAmaral_. Já o perfil da Fenapef é @fenapef.

Fonte: Fenapef

Notícias